sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

O que você precisa saber sobre o estrogênio?

O estrogênio é um hormônio feminino produzido a partir da adolescência — período que aparecem os primeiros sinais sexuais secundários na mulher. Sua produção se estende até a menopausa. Ele age sobre as células, anatomia e também sobre o comportamento.
O estrogênio é produzido pelo folículo ovariano em maturação. Esse hormônio é fabricado pelos ovários e liberado na primeira fase do ciclo menstrual. Além de ser responsável pela textura da pele feminina, o hormônio está relacionado ao equilíbrio entre as gorduras no sangue.
No período da gestação, a quantidade de estrógeno aumenta. Isso ocorre para estimular o crescimento do miométrio uterino de forma contínua, preparando-o para o parto. Também estimula o crescimento das glândulas mamárias; causa relaxamento dos ligamentos pélvicos, sínfise púbica e ossos pélvicos (para melhor acomodar o útero em expansão); além de estimular a produção de progesterona.
Durante a fase de crescimento, a quantidade de estrógeno produzida no organismo influencia o desenvolvimento dos ossos e a textura da pele, afetando a aparência da mulher. Nas mulheres com maior índice de estrógenos, os rostos tendem a ter traços femininos “clássicos” — como olhos e lábios grandes e narizes e maxilares menores. Por isso, as mulheres com alto nível do hormônio estrogênio normalmente são consideradas mais bonitas.
O que você precisa saber sobre o estrogênio?

Funções do Estrogênio

O estrogênio induz as células de muitos locais do organismo a se proliferarem. A musculatura lisa do útero, por exemplo, pode aumentar a ponto de o órgão triplicar de tamanho.
O estrogênio também provoca o aumento da vagina e o desenvolvimento dos lábios que a circundam e faz o púbis se cobrir de pelos.
O estrogênio ajuda os quadris a se alargarem e o estreito pélvico a assumir a forma ovóide; ao invés de afunilada como no homem.
Esse hormônio provoca o desenvolvimento das mamas e a proliferação de seus elementos glandulares, além de levar o tecido adiposo a concentrar-se em áreas como quadris e coxas, dando-lhes a sua forma arredondada típica.
Em geral, pode-se dizer que as características que distinguem a mulher do homem são devidas ao estrogênio.
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O que a falta de estrogênio causa no corpo das mulheres?

O estrogênio é, sem dúvidas, um dos hormônios mais importantes do corpo feminino. Durante um período de baixa, muitos sintomas indesejáveis podem aparecer. Não significa que todas as mulheres terão esses incômodos, mas é importante saber para encontrar uma alternativa para tratar esses problemas.
  • Aumento do peso: Com a dimininuição da produção do estrogênio pelo ovário, essa tarefa acaba sendo feita pelas células de gordura. O nosso corpo, então, passa a entender que é preciso fabricar mais células de gordura para manter os níveis hormonais em equilíbrio. Isso acaba refletindo nos números apontados na balança. O ganho de peso, porém, não é uma regra.
  • Alterações no humor: Sabemos que o desequilíbrio hormonal também afeta o humor e o comportamento das mulheres. A TPM está aí para provar isso todos os meses. Ocorre que uma queda nessa produção acaba modificando também os níveis de neurotransmissores importantes como a dopamina, a serotonina e a noradrenalina.
  • Dor e secura vaginal: Com a queda do estrogênio, a mucosa que reveste a vagina fica mais fina, menos elástica e mais ressecada. Durante a relação sexual essa mucosa pode ser lesionada, o que causa dor, vermelhidão e também irritação. A lubrificação típica da região vaginal acaba diminuindo muito por conta da falta de estrogênio. Esse é um dos motivos pelos quais o apetite sexual da mulher também é reduzido quando há menos desse hormônio.
  • Infecções no sistema urinário: Existem alguns problemas típicos do trato urinário que costumam aparecer com maior frequência quando a mulher apresenta deficiência de estrogênio. São eles:
    • Cistites: inflamações que ocorrem por conta da atrofia do tecido que reveste tanto a bexiga quanto a uretra.
    • Urgência urinária: é uma vontade urgente e constante de urinar ainda que a quantidade de excretas seja mínima. Muitas vezes não dá tempo de chegar ao banheiro.
    • Incontinência urinária: ocorre quando não conseguimos manter o controle sobre os músculos do assoalho pélvico e sobre a bexiga. Pode acontecer por causa de um simples espirro ou por tentar erguer algum peso.
  • Queda e ressecamento dos fios: O estrogênio é tudo para o cabelo: ajuda a manter sua força e vivacidade, mantendo-o os fios mais saudáveis. A falta dele, é claro, proporciona justamente o oposto: queda dos cabelos e fios sem vida e sem brilho. É preciso investir pesado em alguns cuidados como hidratação, nutrição e queratinização.
  • Ondas de calor: Também provocados pela queda do estrogênio, os famosos fogachos, muito comuns em mulheres que entraram na menopausa, podem ser um problema ainda maior se você mora em lugares muito quentes ou secos. Cerca de 75% das mulheres apresentam esse sintoma e ao menos 80% delas permanecerão com ele por um período que dura mais de 1 ano.
  • Insônia: Os problemas para ter uma noite tranquila também estão presentes aqui. Na verdade, a insônia é uma consequência das ondas de calor. É comum, durante a menopausa, que a mulher apresente sudorese noturna justamente por conta dos fogachos. Manter um bom sono nesses casos é bem mais difícil, mas nada que um banho frio não ajude a amenizar.
  • Doenças cardiovasculares: Como a deficiência de estrogênio afeta a distribuição de gordura corporal, ela também mexe com os níveis de triglicerídeos. Essas taxas acabam subindo, o que aumenta as chances de um ataque cardíaco (infarto) ou mesmo de um AVC (acidente vascular cerebral).
  • Cansaço: Um pequeno esforço pode deixar a mulher que apresenta baixos níveis de estrogênio extremamente cansada. Ainda que ela tenha acabado de ter um sono relaxante, o cansaço pode aparecer se uma atividade um pouco mais movimentada tiver de ser realizada.
  • Rugas e linhas de expressão: O estrogênio também ajuda a melhorar a textura da nossa pele e interfere na distribuição e proteínas como o colágeno (responsável pela elasticidade e consistência da pele). A queda desse hormônio facilita a formação de linhas de expressão e rugas, além de deixar a pele ressecada. Por conta disso, manter uma boa hidratação ingerindo líquidos é essencial.
  • Modificação na deposição de gordura: É normal que a gordura na mulher seja acumulada em locais como glúteo, quadris, coxas e mamas. Essa forma de deposição ajuda a dar as formas próprias do corpo feminino e quem faz isso é o estrogênio. Portanto, se há a deficiência dessa substância a distribuição de tecido adiposo será muito parecida com a que encontramos no homem. A gordura passa a ir para locais como abdômen, costas e braços.
  • Problemas articulares: Outra situação muito comum em mulheres durante o período da menopausa é o desenvolvimento de problemas nas articulações. Elas costumam ficar mais rígidas, pois a produção do líquido lubrificante que existe na região diminui. Isso aumenta o desgaste ósseo e também de partes moles como os meniscos, amortecedores presentes no joelho. As consequências disso são dores e inflamações no local.
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E a reposição de estrogênio?

Há uma fase da vida que a reposição de estrogênio faz-se necessária. No entanto, muitas mulheres não sabem quais são os efeitos que os procedimentos voltados para a reposição hormonal podem oferecer; assim, se aventuram sem saber as procedências e possíveis efeitos colaterais no futuro.
A deficiência de estrogênio foi considerada por muitos uma condição fisiológica, e não patológica, provavelmente porque a insuficiência ovariana é geneticamente programada. Entretanto com o aumento da expectativa de vida das mulheres, o impacto negativo da deficiência de estrogênio tornou-se mais significativo.
Embora essa deficiência seja tratável, menos de 20% das mulheres pós menopáusicas recebem estrogênio. Além disso, a terapia de reposição hormonal (TRH) na menopausa não é totalmente isenta de riscos — ela tem sido utilizada com o objetivo de aliviar sintomas e de agir preventivamente e assim reduzir o aparecimento de doenças, como as cardiovasculares e a osteoporose.
A terapia de reposição hormonal (TRH) é recomendada para alivio dos sintomas vasomotores, tratamento da atrofia vaginal e prevenção da osteoporose. Apesar das conhecidas vantagens, aproximadamente 70% das mulheres cessam o tratamento após o primeiro ano. Uma das principais causas da baixa aderência a TRH é o sangramento irregular, outras razões incluem mastalgia, náusea, cefaleia, ganho de peso e retenção hídrica. Além disso, muitas tem medo de câncer.
A decisão de uma mulher em usar terapia de reposição hormonal é um processo complexo determinado pela recomendação de seu médico, pelo risco individual de doenças, pelas atitudes frente a menopausa e TRH, valores, sintomas menopausais e ao meio ao qual a mulher pertence.
Diante do pouco conhecimento de muitas pessoas, e da maior oferta de procedimentos, devemos ressaltar que fazer a reposição hormonal natural sempre é a melhor escolha, por isso, atente para as recomendações e avalie se são cabíveis diante do seu caso, ou não.
As terapias hormonais podem ser feitas por meio de medicamentos que contenham hormônios femininos, que possuem a propriedade de substituir aqueles que estão em níveis mais baixos no corpo, principalmente após a menopausa.
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