Você já tentou fazer alguma dieta indicada por um amigo ou que você viu em uma revista?
Se já tentou, com certeza deve ter percebido que na primeira semana o peso foi embora com muita facilidade, em contraposição, nos dias seguintes houve uma certa dificuldade em diminuir as medidas até chegar ao ponto de não conseguir perder mais nada.
Neste momento, bate uma frustração e é quase impossível manter a disposição de antes, afinal além de não reduzir o peso, a fome começa apertar e tudo contribui para a volta dos hábitos antigos.
Em outras palavras, há uma tentativa de dieta restritiva e que não foi elaborada para determinada pessoa, seguida de perda de peso e depois de algumas semanas fica na estagnação.
Por fim, os hábitos alimentares antigos voltam e mesmo que sejam melhores que antes da dieta, são capazes de engordar o corpo novamente com agilidade e, as vezes, podem deixar o paciente ainda mais gordo que antes do processo.
Esta sequência é o motivo da falha de grande parte das dietas, tendo em vista que estas são superficiais e não foram elaboradas para casos específicos. Como consequência, o organismo ganha mais gordura que antes e piora ainda mais a perda de peso em uma próxima tentativa.
Entenda melhor como isso ocorre e qual a melhor saída para perder peso com segurança e eficácia.
Dietas restritivas engordam
De acordo com um artigo publicado no site Emagrecer de vez, do especialista em nutrição otimizada para saúde e bem-estar pela Universidade Estadual de San Diego na Califórnia, Rodrigo Polesso, há um teste de que “quanto mais se restringe, menos gordura se perde com o passar do tempo. Quanto mais se restringem mais o corpo segura o que se come e menos ele gasta”.
Esta teoria pode ser definida como defesa contra inanição, que é o processo pelo qual o corpo percebe que há pouco alimento e por isso ele prefere otimizar os gastos de energia e diminuí-los. Nesta altura da explicação é importante salientar que energia é o mesmo que calorias e é ela responsável por fazer o metabolismo ocorrer no corpo, processo que queima gorduras.
Desta forma, dietas restritivas acabam provocando o acúmulo de gordura porque ocorre a diminuição de ingestão de alimentos, consequentemente há um gasto menor de energia e isto implica na redução do metabolismo, entre 20% a 30%.
Em resumo, há sim a perda de peso no começo, pois o corpo ainda está condicionado a gastar muita caloria, porém com o passar dos dias o organismo percebe que está gastando muito e recebendo pouco alimento, por isso ele decide economizar nos gastos até que ocorre o plateau, quando o corpo para de perder peso devido as dietas restritiva. Ou seja, ele chega ao seu limite.
O que se perde nestas dietas?
Outro grande problema destas dietas é que o corpo não perde gordura, mas sim água e massa magra, a exemplo de músculos.
Neste sentido, é importante destacar que o tecido muscular precisa de energia para se manter, sem a energia, o tecido muscular acaba sendo eliminado. Em contraposição, as células de gordura não são descartadas do corpo, apenas esvaziadas. Por isso que, quando os hábitos antigos voltam, elas são facilmente preenchidas.
Já quando a dieta não dá certo, o corpo parece ganhar peso com mais agilidade devido ao condicionamento que lhe foi proposto.
Por exemplo, mesmo que o consumo de alimentos aumente novamente, o organismo está economizando as calorias devido à dieta, por isso as células de gordura são preenchidas, uma vez que há pouco gasto de energia. O corpo acaba aumentado o nível de gordura e isso dificulta a perda de peso em um futuro.
Nutricionista: a melhor opção
Levando em consideração todos estes problemas, fica claro que a melhor saída para a perda de peso é a busca por um especialista em nutrição.beneficiosnaturais.com.br
Isto porque, cada organismo reage de uma maneira a determinadas dietas, por isso que existem especificidades na hora de elaborar uma cronograma de alimentos e horários para cada paciente. Buscar ajuda com quem entende será sempre a melhor opção.
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